sábado, 1 de outubro de 2011

O mundo do verdadeiro Eu Como o vagalhão impetuoso, que avança sobre a praia e a tudo destrói na sua passagem. Como o fogaréu que se alastra pela mata e ao qual nada sobrevive, senão a terra calcinada. Assim são as paixões violentas, em nossa alma. Porque é certo que o ciúme enlouquece a mais sensata das pessoas; como o invejoso será sempre o mais pobre dos homens, não importando tudo aquilo que possua. Como um mundo, é o nosso verdadeiro Eu. Pois nele existem vales tranqüilos, nos quais pode repousar o nosso ser. Mas existem, também, montanhas escarpadas e precipícios sem fundo, onde nos lança a nossa inquietude. Nada pode ser mais difícil, do que escolher a rota a ser seguida; e, entretanto, é este o único caminho para a felicidade. É na verdade, que encontramos o destemor; porque a mentira, apenas proferida, nos torna reféns do medo de vê-la descoberta. É na confiança naqueles a quem amamos, que encontramos a paz. Porque ninguém atravessará o abismo da solidão, se não confiar na ponte que é o amor. Com efeito, é melhor não amar do que não confiar no ser amado. É no desapego, que encontramos a liberdade. Porque aquele que vive para as suas posses, da própria cupidez se torna escravo. É ao não julgar os outros, que perdoamos a nós mesmos. Porque, muitas vezes, os erros que neles apontamos serão por nós cometidos no futuro; quanto mais ácida a crítica, nela mais se oculta a voz da inveja. Como os pássaros deveríamos fazer, e buscar sempre o céu da nossa alma; pois assim desfrutaríamos do calor do sol, do frescor da brisa e do perfume das flores. E colorida seria a nossa vida. Entretanto, é como as toupeiras que mais nos comportamos. Como se ávidos estivéssemos para explorar os nossos túneis mais ocultos, onde nada poderemos encontrar senão as trevas do sofrimento. É assim que somos, desde o início dos tempos. Desde que nos perdemos de nós mesmos... http://www.geocities.ws/acalanto_home_page/o_mundo_do_verdadeiro_eu.htm ------------------------------ O verdadeiro Eu bla Deve haver uma entrega real do eu. Você precisa jogá-lo fora, por assim dizer, “cegamente”. Cristo lhe oferecerá uma personalidade de verdade, mas você não deve procurá-lo só por isso. Se a sua personalidade verdadeira é o que importa, então é bem pouco provável que voce procure a Cristo. O primeiro passo nessa direção é tentar esquecer o seu eu de uma vez por todas. O seu verdadeiro eu (que é de Cristo e tambem seu, sendo seu justamente por ser de Cristo) não surgirá enquanto você estiver procurando por ele. Surgirá quando você procurar por Cristo. Isso lhe soa estranho? O mesmo princípio se aplica as coisas do cotidiano. Até na vida social você jamais passará uma boa impressão as pessoas, enquanto não parar e pensar sobre o tipo de impressão que está passando. O mesmo se aplica a literatura e a arte; ninguém que se preocupa em ser original será capaz de ser realmente original; se você simplismente se empenhar em dizer a verdade (sem dar a mínima para a quantidade de vezes que ela já tenha sido dita) , em noventa por cento dos casos você se tornará original, sem ter se dado conta disso. Esse princípio perpassa a vida toda, de alto a baixo. Abra a mão de si mesmo e descobrirá o seu verdadeiro eu. Perca a sua vida e você a salvará. Submeta-se a morte, a mortificação das suas ambições e do seus desejos favoritos todos os dias e a morte do seu corpo no final; submeta-se com todo o seu ser, e achará a vida eterna. Não retenha nada. Nada do que você não entregar será realmente seu. Nada que não tenha morrido em você poderá ressuscitar dos mortos. Se você continuar buscando a si mesmo, ao longo do caminho, só achará ódio, solidão, desespero, fúria, ruína e decadência. Porém, se você buscar a Cristo, certamente o encontrará e com ele as demais coisas acrescentadas. CS lewis http://solomon1.com/o-verdadeiro-eu/ ------------------------- O verdadeiro Eu! Deve haver uma entrega real do eu. Você precisa jogá-lo fora, por assim dizer, “cegamente”. Cristo lhe oferecerá uma personalidade de verdade, mas você não deve procurá-lo só por isso. Se a sua personalidade verdadeira é o que importa, então é bem pouco provável que voce procure a Cristo. O primeiro passo nessa direção é tentar esquecer o seu eu de uma vez por todas. O seu verdadeiro eu (que é de Cristo e tambem seu, sendo seu justamente por ser de Cristo) não surgirá enquanto você estiver procurando por ele. Surgirá quando você procurar por Cristo. Isso lhe soa estranho? O mesmo princípio se aplica as coisas do cotidiano. Até na vida social você jamais passará uma boa impressão as pessoas, enquanto não parar e pensar sobre o tipo de impressão que está passando. O mesmo se aplica a literatura e a arte; ninguém que se preocupa em ser original será capaz de ser realmente original; se você simplismente se empenhar em dizer a verdade (sem dar a mínima para a quantidade de vezes que ela já tenha sido dita) , em noventa por cento dos casos você se tornará original, sem ter se dado conta disso. Esse princípio perpassa a vida toda, de alto a baixo. Abra a mão de si mesmo e descobrirá o seu verdadeiro eu. Perca a sua vida e você a salvará. Submeta-se a morte, a mortificação das suas ambições e do seus desejos favoritos todos os dias e a morte do seu corpo no final; submeta-se com todo o seu ser, e achará a vida eterna. Não retenha nada. Nada do que você não entregar será realmente seu. Nada que não tenha morrido em você poderá ressuscitar dos mortos. Se você continuar buscando a si mesmo, ao longo do caminho, só achará ódio, solidão, desespero, fúria, ruína e decadência. Porém, se você buscar a Cristo, certamente o encontrará e com ele as demais coisas acrescentadas. http://www.missionariaddos.com.br/?id=textos&ano=2011&mes=7 ------------------------------ Seu verdadeiro eu esta bem escondido dentro de seu coração, tolos são os que buscam nos outros. Cezar Fruhauf --------------------------------------------------- Vivendo o Tao O verdadeiro eu por Derek Lin clear3.jpg (13674 bytes) "O discípulo perguntou “Mestre, o que é exatamente o verdadeiro eu?” O sábio respondeu:”Em última análise, seu verdadeiro eu é o Tao, e o Tao é você.” “Acho muito difícil acreditar nisso, Mestre. O Tao é grande, e eu insignificante. O Tao é poderoso, e eu não tenho mais do que um pequena força. O Tao é ilimitado, e eu possuo muitas limitações. O Tao está em toda parte, eu só posso estar em um lugar. Tanto quanto possa perceber, eu e o Tao somos completamente diferentes. Como pode dizer que em última análise eu sou o Tao, e o Tao sou eu?" Em lugar de responder diretamente, o sábio deu uma tigela ao discípulo, e disse: “Vá até o rio que passa aqui perto, traga um pouco de agua nesta tigela e continuaremos a discussão.” O discípulo cumpriu a tarefa e voltou. O sábio olhou a tigela e falou bravo: “Eu não disse para trazer agua do rio? Esta não pode ser.” O discípulo não entendeu a desaprovação. “Mas é, Mestre. Eu peguei esta agua colocando a tigela no rio. Eu garanto com certeza que esta agua é do rio.” “Eu conheço muito bem o rio” disse o sábio. “No rio há muitas espécies de peixes, mas não vejo nenhum peixe nesta agua. Muitos animais vão ao rio beber, mas não vejo nenhum animal na tigela. Muitas crianças da vila brincam nas partes rasas do rio, e também não vejo crianças aqui. Portanto, esta agua não pode ser do rio.” “Mestre, isto é apenas uma pequena quantidade de agua – naturalmente não pode conter todas essas coisas!” “Ah, eu compreendo”, disse o sábio. “Bem, neste caso, jogue esta agua de volta no rio.” O discípulo saiu com uma expressão desorientada no rosto. Não podia compreender o que fizera o sábio agir de forma tão estranha. Completou sua tarefa e voltou. O sábio perguntou “A agua está de volta no rio?” O discípulo inclinou a cabeça para confirmar. “Muito bem”, disse o sábio. “Essa pequena quantidade de agua que colocou de volta no rio agora é a mesma agua que toca os peixes, os animais e as crianças. De fato, todas as propriedades do rio agora se aplicam à agua que estávamos olhando agora a pouco.” “Pense no rio como Tao e a agua na tigela como seu verdadeiro eu. Sob um ponto de vista limitado, a agua parece ser muito diferente do rio. É compreensível que alguém possa ser levado a acreditar que os dois não são e nunca poderão ser a mesma coisa. O rio é muito maior do que a tigela de agua, da mesma forma que o Tao é muito maior que um ser humano.” "Depois de trazer a agua do rio, pode-se vê-lo de uma outra perspectiva. O rio é a fonte da agua, como o Tao é a fonte de nosso eu interior. Você viu por si mesmo quando colocou a tigela no rio, de modo que insistiu que a agua era a mesma, mesmo quando tentei convencê-lo do contrário." “Quando jogou a agua de volta você viu que a separação entre o rio e a agua era apenas temporária. É a mesma coisa com seu verdadeiro eu. Nossa existência física é a penas uma condição temporária. A verdade eterna é que a nossa natureza mais profunda vem do Tao, e a ele retorna no fim. Quando tudo tiver sido feito e dito, nos e o Tao seremos um.” Da mesma forma que a tigela contém a agua nesta história, temos um corpo físico que contém nosso verdadeiro eu. É útil ter uma tigela, pois nos permite transportar a agua de um lugar para outro. Da mesma forma é útil ter um corpo, pois nos permite experienciar o plano físico como uma parte dele. Tantas vezes nos identificamos com nosso corpo que terminamos apegados a ele, e o consideramos nosso eu. Isto é tão errado quanto confundir a tigela com a agua. A agua continua a ser a mesma, não importa em que recipiente esteja. Da mesma forma seu verdadeiro eu continua sendo o “você” essencial, não importando como o seu corpo mude. Assim como o discípulo aprendeu uma lição importante carregando a agua do rio e levando-a de volta, também aprendemos com nossas experiências e várias jornadas no mundo material. Da mesma forma que a tigela de agua é um objeto independente quando está sendo transportado, podemos nos sentir solitários e isolados enquanto nos movemos na vida, trabalhando nas lições individuais que nos foram destinadas. Este sentimento, reforçado por nossas percepções físicas, pode nos fazer esquecer que somos parte de um eu maior. A tigela não pode conter a agua para sempre. Pode ser derrubada acidentalmente e quebrada em pedaços, ou pode desenvolver rachaduras e quebrar após anos de uso. O nosso corpo físico também não pode durar indefinidamente. Acidentes, ferimentos,doenças ou a idade irão um dia torná-lo inutilizável. A agua tem de retornar ao rio. Mesmo que não seja despejada nele, mas derramada em algum lugar, vai encontrar o caminho de volta para o rio. Da mesma forma, quando o corpo não estiver mais em condições de ser um veículo apropriado, o verdadeiro eu que contém tem de retornar à sua origem. Os religiosos podem chamar esta origem de Deus, os ateus de leis da natureza; nós a chamamos de Tao. Qualquer que seja seu rótulo, é nosso ponto de origem e nosso destino final. Da mesma forma que a agua se unifica ao rio, o verdadeiro eu se unifica com o Tao. É quando percebemos que os sentimentos de isolamento e separação são ilusórios. Eu e você nunca estamos verdadeiramente isolados ou separados da fonte divina da criação universal. Nunca estamos verdadeiramente sós. A Unidade, o Tao que unifica tudo, é a realidade última do verdadeiro eu.O mundo do verdadeiro Eu Como o vagalhão impetuoso, que avança sobre a praia e a tudo destrói na sua passagem. Como o fogaréu que se alastra pela mata e ao qual nada sobrevive, senão a terra calcinada. Assim são as paixões violentas, em nossa alma. Porque é certo que o ciúme enlouquece a mais sensata das pessoas; como o invejoso será sempre o mais pobre dos homens, não importando tudo aquilo que possua. Como um mundo, é o nosso verdadeiro Eu. Pois nele existem vales tranqüilos, nos quais pode repousar o nosso ser. Mas existem, também, montanhas escarpadas e precipícios sem fundo, onde nos lança a nossa inquietude. Nada pode ser mais difícil, do que escolher a rota a ser seguida; e, entretanto, é este o único caminho para a felicidade. É na verdade, que encontramos o destemor; porque a mentira, apenas proferida, nos torna reféns do medo de vê-la descoberta. É na confiança naqueles a quem amamos, que encontramos a paz. Porque ninguém atravessará o abismo da solidão, se não confiar na ponte que é o amor. Com efeito, é melhor não amar do que não confiar no ser amado. É no desapego, que encontramos a liberdade. Porque aquele que vive para as suas posses, da própria cupidez se torna escravo. É ao não julgar os outros, que perdoamos a nós mesmos. Porque, muitas vezes, os erros que neles apontamos serão por nós cometidos no futuro; quanto mais ácida a crítica, nela mais se oculta a voz da inveja. Como os pássaros deveríamos fazer, e buscar sempre o céu da nossa alma; pois assim desfrutaríamos do calor do sol, do frescor da brisa e do perfume das flores. E colorida seria a nossa vida. Entretanto, é como as toupeiras que mais nos comportamos. Como se ávidos estivéssemos para explorar os nossos túneis mais ocultos, onde nada poderemos encontrar senão as trevas do sofrimento. É assim que somos, desde o início dos tempos. Desde que nos perdemos de nós mesmos... http://www.geocities.ws/acalanto_home_page/o_mundo_do_verdadeiro_eu.htm ------------------------------ O verdadeiro Eu bla Deve haver uma entrega real do eu. Você precisa jogá-lo fora, por assim dizer, “cegamente”. Cristo lhe oferecerá uma personalidade de verdade, mas você não deve procurá-lo só por isso. Se a sua personalidade verdadeira é o que importa, então é bem pouco provável que voce procure a Cristo. O primeiro passo nessa direção é tentar esquecer o seu eu de uma vez por todas. O seu verdadeiro eu (que é de Cristo e tambem seu, sendo seu justamente por ser de Cristo) não surgirá enquanto você estiver procurando por ele. Surgirá quando você procurar por Cristo. Isso lhe soa estranho? O mesmo princípio se aplica as coisas do cotidiano. Até na vida social você jamais passará uma boa impressão as pessoas, enquanto não parar e pensar sobre o tipo de impressão que está passando. O mesmo se aplica a literatura e a arte; ninguém que se preocupa em ser original será capaz de ser realmente original; se você simplismente se empenhar em dizer a verdade (sem dar a mínima para a quantidade de vezes que ela já tenha sido dita) , em noventa por cento dos casos você se tornará original, sem ter se dado conta disso. Esse princípio perpassa a vida toda, de alto a baixo. Abra a mão de si mesmo e descobrirá o seu verdadeiro eu. Perca a sua vida e você a salvará. Submeta-se a morte, a mortificação das suas ambições e do seus desejos favoritos todos os dias e a morte do seu corpo no final; submeta-se com todo o seu ser, e achará a vida eterna. Não retenha nada. Nada do que você não entregar será realmente seu. Nada que não tenha morrido em você poderá ressuscitar dos mortos. Se você continuar buscando a si mesmo, ao longo do caminho, só achará ódio, solidão, desespero, fúria, ruína e decadência. Porém, se você buscar a Cristo, certamente o encontrará e com ele as demais coisas acrescentadas. CS lewis http://solomon1.com/o-verdadeiro-eu/ ------------------------- O verdadeiro Eu! Deve haver uma entrega real do eu. Você precisa jogá-lo fora, por assim dizer, “cegamente”. Cristo lhe oferecerá uma personalidade de verdade, mas você não deve procurá-lo só por isso. Se a sua personalidade verdadeira é o que importa, então é bem pouco provável que voce procure a Cristo. O primeiro passo nessa direção é tentar esquecer o seu eu de uma vez por todas. O seu verdadeiro eu (que é de Cristo e tambem seu, sendo seu justamente por ser de Cristo) não surgirá enquanto você estiver procurando por ele. Surgirá quando você procurar por Cristo. Isso lhe soa estranho? O mesmo princípio se aplica as coisas do cotidiano. Até na vida social você jamais passará uma boa impressão as pessoas, enquanto não parar e pensar sobre o tipo de impressão que está passando. O mesmo se aplica a literatura e a arte; ninguém que se preocupa em ser original será capaz de ser realmente original; se você simplismente se empenhar em dizer a verdade (sem dar a mínima para a quantidade de vezes que ela já tenha sido dita) , em noventa por cento dos casos você se tornará original, sem ter se dado conta disso. Esse princípio perpassa a vida toda, de alto a baixo. Abra a mão de si mesmo e descobrirá o seu verdadeiro eu. Perca a sua vida e você a salvará. Submeta-se a morte, a mortificação das suas ambições e do seus desejos favoritos todos os dias e a morte do seu corpo no final; submeta-se com todo o seu ser, e achará a vida eterna. Não retenha nada. Nada do que você não entregar será realmente seu. Nada que não tenha morrido em você poderá ressuscitar dos mortos. Se você continuar buscando a si mesmo, ao longo do caminho, só achará ódio, solidão, desespero, fúria, ruína e decadência. Porém, se você buscar a Cristo, certamente o encontrará e com ele as demais coisas acrescentadas. http://www.missionariaddos.com.br/?id=textos&ano=2011&mes=7 ------------------------------ Seu verdadeiro eu esta bem escondido dentro de seu coração, tolos são os que buscam nos outros. Cezar Fruhauf --------------------------------------------------- Vivendo o Tao O verdadeiro eu por Derek Lin clear3.jpg (13674 bytes) "O discípulo perguntou “Mestre, o que é exatamente o verdadeiro eu?” O sábio respondeu:”Em última análise, seu verdadeiro eu é o Tao, e o Tao é você.” “Acho muito difícil acreditar nisso, Mestre. O Tao é grande, e eu insignificante. O Tao é poderoso, e eu não tenho mais do que um pequena força. O Tao é ilimitado, e eu possuo muitas limitações. O Tao está em toda parte, eu só posso estar em um lugar. Tanto quanto possa perceber, eu e o Tao somos completamente diferentes. Como pode dizer que em última análise eu sou o Tao, e o Tao sou eu?" Em lugar de responder diretamente, o sábio deu uma tigela ao discípulo, e disse: “Vá até o rio que passa aqui perto, traga um pouco de agua nesta tigela e continuaremos a discussão.” O discípulo cumpriu a tarefa e voltou. O sábio olhou a tigela e falou bravo: “Eu não disse para trazer agua do rio? Esta não pode ser.” O discípulo não entendeu a desaprovação. “Mas é, Mestre. Eu peguei esta agua colocando a tigela no rio. Eu garanto com certeza que esta agua é do rio.” “Eu conheço muito bem o rio” disse o sábio. “No rio há muitas espécies de peixes, mas não vejo nenhum peixe nesta agua. Muitos animais vão ao rio beber, mas não vejo nenhum animal na tigela. Muitas crianças da vila brincam nas partes rasas do rio, e também não vejo crianças aqui. Portanto, esta agua não pode ser do rio.” “Mestre, isto é apenas uma pequena quantidade de agua – naturalmente não pode conter todas essas coisas!” “Ah, eu compreendo”, disse o sábio. “Bem, neste caso, jogue esta agua de volta no rio.” O discípulo saiu com uma expressão desorientada no rosto. Não podia compreender o que fizera o sábio agir de forma tão estranha. Completou sua tarefa e voltou. O sábio perguntou “A agua está de volta no rio?” O discípulo inclinou a cabeça para confirmar. “Muito bem”, disse o sábio. “Essa pequena quantidade de agua que colocou de volta no rio agora é a mesma agua que toca os peixes, os animais e as crianças. De fato, todas as propriedades do rio agora se aplicam à agua que estávamos olhando agora a pouco.” “Pense no rio como Tao e a agua na tigela como seu verdadeiro eu. Sob um ponto de vista limitado, a agua parece ser muito diferente do rio. É compreensível que alguém possa ser levado a acreditar que os dois não são e nunca poderão ser a mesma coisa. O rio é muito maior do que a tigela de agua, da mesma forma que o Tao é muito maior que um ser humano.” "Depois de trazer a agua do rio, pode-se vê-lo de uma outra perspectiva. O rio é a fonte da agua, como o Tao é a fonte de nosso eu interior. Você viu por si mesmo quando colocou a tigela no rio, de modo que insistiu que a agua era a mesma, mesmo quando tentei convencê-lo do contrário." “Quando jogou a agua de volta você viu que a separação entre o rio e a agua era apenas temporária. É a mesma coisa com seu verdadeiro eu. Nossa existência física é a penas uma condição temporária. A verdade eterna é que a nossa natureza mais profunda vem do Tao, e a ele retorna no fim. Quando tudo tiver sido feito e dito, nos e o Tao seremos um.” Da mesma forma que a tigela contém a agua nesta história, temos um corpo físico que contém nosso verdadeiro eu. É útil ter uma tigela, pois nos permite transportar a agua de um lugar para outro. Da mesma forma é útil ter um corpo, pois nos permite experienciar o plano físico como uma parte dele. Tantas vezes nos identificamos com nosso corpo que terminamos apegados a ele, e o consideramos nosso eu. Isto é tão errado quanto confundir a tigela com a agua. A agua continua a ser a mesma, não importa em que recipiente esteja. Da mesma forma seu verdadeiro eu continua sendo o “você” essencial, não importando como o seu corpo mude. Assim como o discípulo aprendeu uma lição importante carregando a agua do rio e levando-a de volta, também aprendemos com nossas experiências e várias jornadas no mundo material. Da mesma forma que a tigela de agua é um objeto independente quando está sendo transportado, podemos nos sentir solitários e isolados enquanto nos movemos na vida, trabalhando nas lições individuais que nos foram destinadas. Este sentimento, reforçado por nossas percepções físicas, pode nos fazer esquecer que somos parte de um eu maior. A tigela não pode conter a agua para sempre. Pode ser derrubada acidentalmente e quebrada em pedaços, ou pode desenvolver rachaduras e quebrar após anos de uso. O nosso corpo físico também não pode durar indefinidamente. Acidentes, ferimentos,doenças ou a idade irão um dia torná-lo inutilizável. A agua tem de retornar ao rio. Mesmo que não seja despejada nele, mas derramada em algum lugar, vai encontrar o caminho de volta para o rio. Da mesma forma, quando o corpo não estiver mais em condições de ser um veículo apropriado, o verdadeiro eu que contém tem de retornar à sua origem. Os religiosos podem chamar esta origem de Deus, os ateus de leis da natureza; nós a chamamos de Tao. Qualquer que seja seu rótulo, é nosso ponto de origem e nosso destino final. Da mesma forma que a agua se unifica ao rio, o verdadeiro eu se unifica com o Tao. É quando percebemos que os sentimentos de isolamento e separação são ilusórios. Eu e você nunca estamos verdadeiramente isolados ou separados da fonte divina da criação universal. Nunca estamos verdadeiramente sós. A Unidade, o Tao que unifica tudo, é a realidade última do verdadeiro eu.

O mundo do verdadeiro Eu

Como o vagalhão impetuoso, que avança sobre a praia e a tudo destrói na sua passagem.

Como o fogaréu que se alastra pela mata e ao qual nada sobrevive, senão a terra calcinada.
Assim são as paixões violentas, em nossa alma.

Porque é certo que o ciúme enlouquece a mais sensata das pessoas; como o invejoso será sempre o mais pobre dos homens, não importando tudo aquilo que possua.

Como um mundo, é o nosso verdadeiro Eu.

Pois nele existem vales tranqüilos, nos quais pode repousar o nosso ser. Mas existem, também, montanhas escarpadas e precipícios sem fundo, onde nos lança a nossa inquietude.

Nada pode ser mais difícil, do que escolher a rota a ser seguida; e, entretanto, é este o único caminho para a felicidade.

É na verdade, que encontramos o destemor; porque a mentira, apenas proferida, nos torna reféns do medo de vê-la descoberta.

É na confiança naqueles a quem amamos, que encontramos a paz. Porque ninguém atravessará o abismo da solidão, se não confiar na ponte que é o amor. Com efeito, é melhor não amar do que não confiar no ser amado.

É no desapego, que encontramos a liberdade. Porque aquele que vive para as suas posses, da própria cupidez se torna escravo.

É ao não julgar os outros, que perdoamos a nós mesmos. Porque, muitas vezes, os erros que neles apontamos serão por nós cometidos no futuro; quanto mais ácida a crítica, nela mais se oculta a voz da inveja.

Como os pássaros deveríamos fazer, e buscar sempre o céu da nossa alma; pois assim desfrutaríamos do calor do sol, do frescor da brisa e do perfume das flores. E colorida seria a nossa vida.

Entretanto, é como as toupeiras que mais nos comportamos. Como se ávidos estivéssemos para explorar os nossos túneis mais ocultos, onde nada poderemos encontrar senão as trevas do sofrimento.

É assim que somos, desde o início dos tempos.
Desde que nos perdemos de nós mesmos...
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O verdadeiro Eu

Deve haver uma entrega real do eu. Você precisa jogá-lo fora, por assim dizer, “cegamente”. Cristo lhe oferecerá uma personalidade de verdade, mas você não deve procurá-lo só por isso. Se a sua personalidade verdadeira é o que importa, então é bem pouco provável que voce procure a Cristo. O primeiro passo nessa direção é tentar esquecer o seu eu de uma vez por todas. O seu verdadeiro eu (que é de Cristo e tambem seu, sendo seu justamente por ser de Cristo) não surgirá enquanto você estiver procurando por ele. Surgirá quando você procurar por Cristo. Isso lhe soa estranho?
O mesmo princípio se aplica as coisas do cotidiano. Até na vida social você jamais passará uma boa impressão as pessoas, enquanto não parar e pensar sobre o tipo de impressão que está passando. O mesmo se aplica a literatura e a arte; ninguém que se preocupa em ser original será capaz de ser realmente original; se você simplismente se empenhar em dizer a verdade (sem dar a mínima para a quantidade de vezes que ela já tenha sido dita) , em noventa por cento dos casos você se tornará original, sem ter se dado conta disso. Esse princípio perpassa a vida toda, de alto a baixo. Abra a mão de si mesmo e descobrirá o seu verdadeiro eu. Perca a sua vida e você a salvará. Submeta-se a morte, a mortificação das suas ambições e do seus desejos favoritos todos os dias e a morte do seu corpo no final; submeta-se com todo o seu ser, e achará a vida eterna. Não retenha nada. Nada do que você não entregar será realmente seu. Nada que não tenha morrido em você poderá ressuscitar dos mortos.
Se você continuar buscando a si mesmo, ao longo do caminho, só achará ódio, solidão, desespero, fúria, ruína e decadência. Porém, se você buscar a Cristo, certamente o encontrará e com ele as demais coisas acrescentadas.
CS lewis
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Deve haver uma entrega real do eu. Você precisa jogá-lo fora, por assim dizer, “cegamente”. Cristo lhe oferecerá uma personalidade de verdade, mas você não deve procurá-lo só por isso. Se a sua personalidade verdadeira é o que importa, então é bem pouco provável que voce procure a Cristo. O primeiro passo nessa direção é tentar esquecer o seu eu de uma vez por todas. O seu verdadeiro eu (que é de Cristo e tambem seu, sendo seu justamente por ser de Cristo) não surgirá enquanto você estiver procurando por ele. Surgirá quando você procurar por Cristo. Isso lhe soa estranho?

O mesmo princípio se aplica as coisas do cotidiano. Até na vida social você jamais passará uma boa impressão as pessoas, enquanto não parar e pensar sobre o tipo de impressão que está passando. O mesmo se aplica a literatura e a arte; ninguém que se preocupa em ser original será capaz de ser realmente original; se você simplismente se empenhar em dizer a verdade (sem dar a mínima para a quantidade de vezes que ela já tenha sido dita) , em noventa por cento dos casos você se tornará original, sem ter se dado conta disso. Esse princípio perpassa a vida toda, de alto a baixo. Abra a mão de si mesmo e descobrirá o seu verdadeiro eu. Perca a sua vida e você a salvará. Submeta-se a morte, a mortificação das suas ambições e do seus desejos favoritos todos os dias e a morte do seu corpo no final; submeta-se com todo o seu ser, e achará a vida eterna. Não retenha nada. Nada do que você não entregar será realmente seu. Nada que não tenha morrido em você poderá ressuscitar dos mortos.

Se você continuar buscando a si mesmo, ao longo do caminho, só achará ódio, solidão, desespero, fúria, ruína e decadência. Porém, se você buscar a Cristo, certamente o encontrará e com ele as demais coisas acrescentadas.
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Seu verdadeiro eu esta bem escondido dentro de seu coração, tolos são os que buscam nos outros. Cezar Fruhauf
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O verdadeiro eu
por Derek Lin
clear3.jpg (13674 bytes)
"O discípulo perguntou “Mestre, o que é exatamente o verdadeiro eu?”

O sábio respondeu:”Em última análise, seu verdadeiro eu é o Tao, e o Tao é você.”

“Acho muito difícil acreditar nisso, Mestre. O Tao é grande, e eu insignificante. O Tao é poderoso, e eu não tenho mais do que um pequena força. O Tao é ilimitado, e eu possuo muitas limitações. O Tao está em toda parte, eu só posso estar em um lugar. Tanto quanto possa perceber, eu e o Tao somos completamente diferentes. Como pode dizer que em última análise eu sou o Tao, e o Tao sou eu?"

Em lugar de responder diretamente, o sábio deu uma tigela ao discípulo, e disse: “Vá até o rio que passa aqui perto, traga um pouco de agua nesta tigela e continuaremos a discussão.”

O discípulo cumpriu a tarefa e voltou. O sábio olhou a tigela e falou bravo: “Eu não disse para trazer agua do rio? Esta não pode ser.”

O discípulo não entendeu a desaprovação. “Mas é, Mestre. Eu peguei esta agua colocando a tigela no rio. Eu garanto com certeza que esta agua é do rio.”

“Eu conheço muito bem o rio” disse o sábio. “No rio há muitas espécies de peixes, mas não vejo nenhum peixe nesta agua. Muitos animais vão ao rio beber, mas não vejo nenhum animal na tigela. Muitas crianças da vila brincam nas partes rasas do rio, e também não vejo crianças aqui. Portanto, esta agua não pode ser do rio.”

“Mestre, isto é apenas uma pequena quantidade de agua – naturalmente não pode conter todas essas coisas!”

“Ah, eu compreendo”, disse o sábio. “Bem, neste caso, jogue esta agua de volta no rio.”

O discípulo saiu com uma expressão desorientada no rosto. Não podia compreender o que fizera o sábio agir de forma tão estranha. Completou sua tarefa e voltou.

O sábio perguntou “A agua está de volta no rio?” O discípulo inclinou a cabeça para confirmar.

“Muito bem”, disse o sábio. “Essa pequena quantidade de agua que colocou de volta no rio agora é a mesma agua que toca os peixes, os animais e as crianças. De fato, todas as propriedades do rio agora se aplicam à agua que estávamos olhando agora a pouco.”

“Pense no rio como Tao e a agua na tigela como seu verdadeiro eu. Sob um ponto de vista limitado, a agua parece ser muito diferente do rio. É compreensível que alguém possa ser levado a acreditar que os dois não são e nunca poderão ser a mesma coisa. O rio é muito maior do que a tigela de agua, da mesma forma que o Tao é muito maior que um ser humano.”

"Depois de trazer a agua do rio, pode-se vê-lo de uma outra perspectiva. O rio é a fonte da agua, como o Tao é a fonte de nosso eu interior. Você viu por si mesmo quando colocou a tigela no rio, de modo que insistiu que a agua era a mesma, mesmo quando tentei convencê-lo do contrário."

“Quando jogou a agua de volta você viu que a separação entre o rio e a agua era apenas temporária. É a mesma coisa com seu verdadeiro eu. Nossa existência física é a penas uma condição temporária. A verdade eterna é que a nossa natureza mais profunda vem do Tao, e a ele retorna no fim. Quando tudo tiver sido feito e dito, nos e o Tao seremos um.”
Da mesma forma que a tigela contém a agua nesta história, temos um corpo físico que contém nosso verdadeiro eu. É útil ter uma tigela, pois nos permite transportar a agua de um lugar para outro. Da mesma forma é útil ter um corpo, pois nos permite experienciar o plano físico como uma parte dele.

Tantas vezes nos identificamos com nosso corpo que terminamos apegados a ele, e o consideramos nosso eu. Isto é tão errado quanto confundir a tigela com a agua. A agua continua a ser a mesma, não importa em que recipiente esteja. Da mesma forma seu verdadeiro eu continua sendo o “você” essencial, não importando como o seu corpo mude.


Assim como o discípulo aprendeu uma lição importante carregando a agua do rio e levando-a de volta, também aprendemos com nossas experiências e várias jornadas no mundo material. Da mesma forma que a tigela de agua é um objeto independente quando está sendo transportado, podemos nos sentir solitários e isolados enquanto nos movemos na vida, trabalhando nas lições individuais que nos foram destinadas. Este sentimento, reforçado por nossas percepções físicas, pode nos fazer esquecer que somos parte de um eu maior.


A tigela não pode conter a agua para sempre. Pode ser derrubada acidentalmente e quebrada em pedaços, ou pode desenvolver rachaduras e quebrar após anos de uso. O nosso corpo físico também não pode durar indefinidamente. Acidentes, ferimentos,doenças ou a idade irão um dia torná-lo inutilizável.


A agua tem de retornar ao rio. Mesmo que não seja despejada nele, mas derramada em algum lugar, vai encontrar o caminho de volta para o rio. Da mesma forma, quando o corpo não estiver mais em condições de ser um veículo apropriado, o verdadeiro eu que contém tem de retornar à sua origem. Os religiosos podem chamar esta origem de Deus, os ateus de leis da natureza; nós a chamamos de Tao. Qualquer que seja seu rótulo, é nosso ponto de origem e nosso destino final.


Da mesma forma que a agua se unifica ao rio, o verdadeiro eu se unifica com o Tao. É quando percebemos que os sentimentos de isolamento e separação são ilusórios. Eu e você nunca estamos verdadeiramente isolados ou separados da fonte divina da criação universal. Nunca estamos verdadeiramente sós. A Unidade, o Tao que unifica tudo, é a realidade última do verdadeiro eu.

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