quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Crença em Deus pode se resumir a intuição




Para muitas pessoas, acreditar em Deus se resume a um pressentimento de que um ser bom está lá fora. Um estudo descobriu que essa intuição pode ser muito importante na determinação de quem vai à igreja todos os domingos e de quem a evita.
Pessoas que são geralmente mais intuitivas na forma de pensar e tomar decisões são mais propensas a acreditar em Deus do que aquelas que ruminam as suas escolhas, dizem os pesquisadores. As descobertas indicam que essas diferenças básicas no estilo de pensamento podem influenciar a crença religiosa.
Alguns dizem que os cientistas acreditam em Deus porque suas intuições sobre como e porque as coisas acontecem os levam a ver um propósito divino por trás dos eventos ordinários que não têm óbvias causas humanas. Isso os levou a perguntar se a força das crenças de um indivíduo é influenciada por quanto ele confia em sua intuição natural ou pelo quanto para para refletir sobre seus primeiros instintos.
Os pesquisadores investigaram essa questão em uma série de estudos. No primeiro, 882 adultos norte-americanos responderam pesquisas online sobre suas crenças em Deus. Em seguida, os participantes passaram por um teste de matemática com três perguntas como: “Um morcego e uma bola custam R$ 1,10 no total. O morcego custa R$ 1 a mais que bola. Quanto custa a bola?”
A resposta intuitiva para essa pergunta é 10 centavos, já que a maioria das pessoas num primeiro impulso tiram R$ 1 do total. Mas as pessoas que usam o raciocínio “reflexivo” para questionar o seu primeiro impulso são mais prováveis de obter a resposta correta: 5 centavos.
As pessoas que usaram sua intuição no teste de matemática foram quase duas vezes mais propensas a acreditar em Deus do que aquelas que acertaram todas as respostas. Os resultados se mantiveram mesmo quando foram levados em conta fatores como educação e a renda.
Em um segundo estudo, 373 participantes foram instruídos a escrever um parágrafo sobre qualquer sucesso obtido pela sua intuição ou pela sua forma racional de encontrar soluções. Aqueles que escreveram sobre a experiência intuitiva eram mais propensos a dizer que eles estavam convencidos da existência de Deus após o experimento, sugerindo que o pensamento intuitivo impulsiona a crença.
Os pesquisadores planejam investigar como os genes e o ensino influenciam na forma de pensar, mas eles ressaltam que nem a intuição é melhor que a reflexão, nem o contrário.
Para eles, tanto intuição quanto reflexão são importantes e é interessante achar um equilíbrio entre os dois. E aí, o que a sua intuição te diz?
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COMO A INTUIÇÃO E A SABEDORIA INTERIOR PODEM FORTALECÊ-LO EM MOMENTOS DIFÍCEIS
Todos nós fomos criados com uma sabedoria interior inata que orienta as nossas vidas, serve como um “medidor interior da verdade” e nos ajuda a tomar decisões importantes em pontos críticos de mudanças em nossas vidas. Alguns chamam a este dom natural, de intuição, orientação espiritual ou “sentimentos viscerais”.
Cada um de nós se conecta à intuição de seu modo próprio e único. Aqueles com dons artísticos ou musicais podem invocar a sua musa para inspirá-los com idéias criativas. Aqueles cujo trabalho envolve grande resistência física ou mental, podem se conectar com a sua sabedoria interior ao se desafiarem profundamente para romper as barreiras que usualmente existem entre eles e os seus dons interiores. Alguns podem ter vidas muito agitadas com pouco tempo para estar em sintonia com a sua orientação interior, mas os nossos sonhos servem como mensageiros para compartilhar conosco a importante informação que podemos não ter captado no meio de um dia atarefado.
Nossa intuição é um profundo dom que liga o nosso eu físico encarnado com a nossa essência espiritual divina. A alma pode ser comunicar com o nosso eu encarnado através desta linha de luz, e podemos desenvolver esta conexão interior ao longo do tempo através da meditação, da prece e do desejo de nos conhecermos mais profundamente.
Nossa intuição pode ser de grande utilidade em todos os momentos em nossas vidas e especialmente durante momentos de grande stress ou dificuldade. Em situações onde estamos nos defrontando com desafios inesperados, tais como a perda de um ente querido ou uma doença, muitas emoções intensas surgem do nosso interior. Nossos apoios habituais são removidos ou abalados, o que pode nos fazer sentir desorientados, desprotegidos e sem nada a que nos agarrarmos.
Nossa intuição pode agir como uma bússola de orientação, apontando-nos instintivamente em direção aos apoios que precisamos para superarmos as dificuldades que estamos enfrentando.
Quando as nossas mentes nos enfraquecem porque nos sentimos oprimidos, a voz da nossa sabedoria interior se expressa claramente e se repetirá tantas vezes quanto for necessário.
Se nós estamos acostumados a estar no controle de nossas vidas, e então, subitamente, somos defrontados com uma situação que não podemos administrar, ficamos desesperados por causa de nossos métodos usuais de enfrentamento que não mais estão funcionando. A intuição, entretanto, funcionará sempre, até nas circunstâncias mais terríveis, porque o nosso eu humano encarnado no mundo físico está sempre conectado ao nosso Eu Superior.
Em um momento de desafio ou de crise, nossos sistemas de apoio espiritual são ativados dos reinos espirituais. Nossa conexão com a intuição ou orientação é fortalecida, e aqueles seres amorosos nos reinos espirituais que zelam por nós e guiam as nossas vidas proporcionam um auxílio extra.
Se nós nos acostumamos a não considerarmos a nossa sabedoria interior, ou, simplesmente, excluirmos as nossas partes intuitivas através de anos de negligência, pode parecer como se não pudéssemos encontrar o fio de luz que nos religaria a nossa fonte. É importante que compreendamos que não importa quão desconectados nos tornemos de nossa sabedoria interior divina, ela está sempre presente e disponível a nós. Ainda que tenhamos erguido barreiras para isolarmos a nossa orientação interior por um tempo, estas podem ser removidas através de nossa assídua oração e intenção.
Se estivemos desconectados de nós mesmos por um tempo muito longo, o processo de reconexão frequentemente trará velhas emoções, pensamentos e memórias que podemos ter oculto de nós mesmos e com os quais não estávamos preparados a lidar. Durante esta fase de reequilíbrio, é útil participar de algum tipo de sistema de apoio espiritual ou emocional que possa ajudar a estabilizar a nossa conexão interior com o Espírito.
Um dos aspectos mais desafiadores do processo de cura é lembrarmos que as emoções e memórias do passado estão surgindo para que sejam curadas e liberadas. Um sistema de apoio pode nos ajudar a nos ancorarmos na força do nosso ser interior, para permitir que emoções e sentimentos passem por nós e para que haja a liberação do nosso corpo, mente e espírito.
Enquanto este processo de limpeza acontece, a intuição e a sabedoria interior são naturalmente fortalecidas, pois há menos barreiras entre nós mesmos e o nosso espírito. Esta conexão interior mais profunda pode proporcionar uma fonte de sabedoria, de liberdade, de capacitação e de conforto durante os momentos difíceis, e nos sustentará por toda a vida com maior amor, alegria e paz. A sabedoria interior é uma grande dádiva, e é destinada não somente a abençoar as nossas vidas individuais, mas para compartilhar com outros para abençoar toda a vida, através de nossa conexão com o divino.
Mashubi Rochell é um conselheira espiritual e fundadora do World Blessings, uma comunidade de apoio on-line que oferece orientação e cura espiritual a pessoas de todos os credos. Para mais informações sobre o desenvolvimento da sabedoria interior, visite Worldblessings.com.
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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A INTUIÇÃO E A RAZÃO

A princípio, a intuição seria muito mais confiável do que a razão, que pode ser facilmente condicionada e manipulada, de acordo com interesses e predisposições que nós mesmos desconhecemos.
O problema relacionado ao uso da intuição é que ela é uma faculdade ainda em formação, talvez reservada para uma futura etapa da evolução humana.
Raramente podemos ter certeza da autenticidade da intuição. Freqüentemente o que entendemos por intuição é o afloramento de desejos ocultos ou de impulsos emocionais.
Como as emoções são impulsos primários, muitas vezes descontrolados, é necessário o uso da razão para harmonizar ou pelo menos estabelecer algum tipo de controle sobre as emoções, para que não se tornem destrutivas ou exageradamente agressivas.
Somente quando as emoções estão perfeitamente harmonizadas com a razão é que a janela da intuição pode-se abrir. Antes disso, a intuição é uma faculdade enganadora, mesmo que ocasionalmente possa emergir com autenticidade.
O fato é que podemos ter vários momentos de intuição autêntica em nossas vidas. O mais difícil é diferenciar as intuições autênticas das intuições falsas provocadas pelo afloramento de pulsões inconscientes ou de emoções reprimidas.
É muito comum alimentarmos o desejo que alguma coisa aconteça, e algum tempo após, termos a “intuição” de que aquilo vai de fato acontecer. É uma armadilha muito sutil e difícil de ser desarmada.
Por esse motivo, nossa atual etapa evolutiva é destinada ao desenvolvimento da razão.
Para o homem predominantemente racional, não é fácil distinguir a emotividade descontrolada do neurótico da intuição refinada do gênio. Ambos parecem ser pessoas desequilibradas e fora do eixo que ele conhece com segurança e certeza.
Interiormente, é imensa a diferença entre o gênio e o louco. Exteriormente, porém, parece ser tênue a diferença: ambos são seres que se situam fora dos comportamentos normais e previsíveis. Ambos são regidos por impulsos que estão além da estreita faixa da consciência. O gênio sendo regido por insights e inspirações da superconsciência, que está acima da razão. E o louco, pelo caos de seu subconsciente.
Ambos parecem não ser confiáveis, embora os resultados demonstrem que o homem verdadeiramente intuitivo está mais próximo da verdade e pode conseguir resultados superiores à razão.
Se examinarmos a história das grandes descobertas científicas, iremos constatar que praticamente todas tiveram uma grande dose de intuição, mesmo que a razão tenha sido utilizada para organizar, desenvolver, testar e apresentar aquelas idéias em um formato aceitável e compreensível.
Em todo ato criador, a intuição é predominante, visto que a razão não tem capacidade de criar nada. Ela pode apenas organizar, correlacionar e estruturar.
Devemos liberar nossas intuições e deixá-las fluir, evitando sempre a armadilha de tomar surtos emocionais de desejos reprimidos como intuições.
http://www.sociedadeteosofica.org.br/bhagavad/site/livro/cap33.htm
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Intuição - o sexto sentido

Os cinco sentidos físicos são os órgãos pelos quais entramos em contato com o mundo da terceira dimensão. Nossos olhos são sensíveis à luz e nos informam sobre a forma, a cor, o brilho do mundo à nossa volta. Com nossos ouvidos captamos as vibrações sonoras, como os sons e o ritmo dos elementos, dos animais, das palavras. Nosso paladar nos possibilita reconhecer o sabor dos alimentos, distinguir o doce do salgado, o cru do cozido. Nosso olfato acolhe os odores liberados pelas plantas, flores e frutos, pelos elementos naturais e artificiais, pelos animais e, especialmente, o dos parceiros amorosos. E para nos informarmos a respeito da textura e da temperatura das coisas do mundo, utilizamos o tato, que nos permite distinguir o liso do áspero, o frio do quente, o molhado do seco. Mas, para entrarmos em contato com o mundo não-físico, aquele que escapa aos nossos cinco sentidos físicos, dispomos de um sexto sentido, a intuição. Muito se fala da intuição, mas quando você pede a alguém lhe explicar o que é, dificilmente você receberá uma resposta esclarecedora. Parece que todos sabemos identificar e reconhecer uma percepção intuitiva. Muitas vezes, contudo, confundimos a intuição com nossos desejos e o fazemos, na maioria das vezes, para ocultá-los. Quando estamos otimistas, intuimos que nosso desejo vai se realizar. Quando estamos pessimistas, a intuição serve para nos preparar para o pior. Como podemos distinguir a intuição dos nossos desejos?
A intuição é um conhecimento espontâneo e imediato de algo com que entramos em contato, envolvendo basicamente a percepção e não o raciocínio lógico, seqüencial. Ela se diferencia dos outros cinco sentidos, porque não a comandamos, apenas podemos nos abrir para ela, numa atitude de receptividade que temos por hábito atribuir ao universo feminino. É por isto que as mulheres parecem ter o domínio da intuição.
A intuição não é um dom, mas um poder instintivo básico, uma habilidade de sobrevivência, presente em todos os seres humanos. Esta habilidade nos permite acessar, simultaneamente, informações de origem emocional, psicológica e espiritual, presentes em uma dada situação, e agir a partir delas com a rapidez de um raio. Assim é que a „intuição vê num relance o que a mente comum bem poderia levar uma vida inteira para tentar descobrir“.
Como sexto sentido, a intuição é apenas a chave para um saber apropriado e não um manancial de sabedoria que alguns seres humanos privilegiados podem acessar. E como acontece com qualquer habilidade, algumas pessoas têm mais facilidade para usar a intuição do que outras.
Apesar da intuição se manifestar num relance, ela não é uma habilidade de fácil utilização. Ela requer coragem para nos abrirmos ao manancial de informações que inunda nosso ser e produz, inicialmente, desconforto e confusão. Ela requer auto-estima, para suportarmos as dúvidas e conflitos que nos exigem questionar nossos valores e atitudes. E, principalmente, requer disciplina e organização para não confundir as informações captadas intuitivamente com pressentimentos, impressões instantâneas ou desejos oriundos de nossa base pulsional e emocional.
Indo além do que é racionalmente explicável, a intuição demanda um aprofundamento da percepção, estimula a conscientização de nossos valores e crenças, exige honestidade para rever nossos motivos, bem como requer disponibilidade para tomar conta de nossa própria vida e fazer as nossas próprias escolhas, enfrentando o medo da desaprovação.
Afirma Jung que „uma intuição não se faz, ao contrário, ela sempre vem por si mesma; tem-se uma intuição que surge por si mesma e apenas podemos captá-la, se formos rápido o suficiente“ . Para captarmos claramente as informações que se formam de dentro para fora, precisamos estar com todos os nossos sentidos abertos, sermos flexíveis em nossa sensibilidade, para captar os sinais do manancial cósmico.
Este „singular e maravilhoso momento de lucidez e de certeza“ só é possível, porque estamos imersos em um universo holográfico, esta totalidade da qual somos uma parte. A característica distintiva do holograma é cada pequena parte conter o todo, o que torna possível recriar a totalidade a partir de qualquer fragmento. „Em cada pequena parte da criação existe o todo, e em cada todo, existe cada pequena parte da criação“.
Mas, assim como precisamos aprender como usar um computador para ter acesso à rede internacional no espaço virtual, também precisamos aprender a lidar com nosso recurso intuitivo, para acessar a vastidão da realidade holográfica.
Para isto, precisamos aprender a utilizar nossa mente holograficamente, equilibrando nossas habilidades de cérebro esquerdo com as nossas habilidades de cérebro direito. Apenas assim seremos capazes de acessar em profundidade as múltiplas dimensões do universo.
E apenas assim, desenvolveremos plenamente nosso potencial como seres humanos.

Um comentário:

  1. Não faltam professores no Brasil
    Ivone Boechat (autora)

    O Brasil tem as melhores faculdades de educação, elas têm conceito bom perante os órgãos que as avaliam.
    Transbordam especialistas. Se abrissem inscrições para ingresso de professores, em todo o território nacional, ao mesmo tempo, apareceria um milhão de mestres para serem contratados: mas e o salário? Ufa! Milhares de professores desistiriam das promessas centenárias de valorização da profissão e da carreira, virariam as costas para a política pública, iam preferir a privada.
    Alunos não desistem de estudar, eles são empurrados para o lado de fora, porque ainda há escolas que não aprenderam a fazer um projeto pedagógico que implante o respeito às diferentes formas de aprender; não respeitam inteligências e caducaram a metodologia de “avaliar”. Confundiu-se currículo com cubículo, onde fazem uma fila desvairada à procura de um prato de sopa de letrinhas, nos refeitórios.
    Não faltam livros, estão lá, impressos e distribuídos para quem quiser. Pior é que se os brasileirinhos e brasileirões quiserem ler um conto de José de Alencar, de Machado de Assis ou conhecer as poesias de Cecília Meirelles, de Augusto dos Anjos ou qualquer outro, vão ter que pesquisar nos brechós. É inegável que há escolas fazendo um belíssimo trabalho! Elas fazem, às próprias custas, o milagre da ressurreição do arquivo fantástico que esse Brasil possui.
    As crianças não desistiram de brincar de roda, de jogar peteca, de pular amarelinha e nem rejeitam a história dos três porquinhos (tremenda aula de administração) do patinho feio (aula de socialização) ou da branca de neve (aula de tudo): elas precisam das histórias. A ficção educa tanto quanto a realidade. A criança passa a vida toda procurando o valor de x. Na verdade, o que ela quer mesmo é encontrar o valor dela, o valor da vida.
    O Brasil não é um país pobre, é a 6ª economia do mundo. Dados indicam que o Brasil investe 4,3% do PIB em educação. E como ensinou D. João VI, o Brasil aplica seis vezes mais no ensino superior do que em nível básico.
    Segundo o Sing – Sistema Nacional de Informações Sobre o Gasto Social: Educação Infantil – 0,4%, Ensino Fundamental – 2,5%, Ensino Médio – 0,5% e Ensino Superior – 0,9%.
    Avaliações internacionais de que o Brasil participa, como o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), organizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), colocam o Brasil entre os últimos classificados em Leitura e Interpretação de Textos, Matemática e Ciências. Numa amostra de 57 países… o Brasil ficou em 53º lugar. Numa escala de zero a 6, a média obtida pelo País em 2009 equivale ao nível 2 em leitura, 1 em ciências e 1 em matemática.
    Professor, não desista!

    Ivone Boechat

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